A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que o ano de 2024 será ainda mais quente do que o atual, que já está a caminho de se tornar o mais quente da história. Conforme indicado no relatório divulgado em 8 de dezembro de 2023, prevê-se que o fenômeno El Niño persista pelo menos até abril, atingindo seu ápice durante o primeiro semestre de 2024.

No decorrer de 2023, o El Niño causou um inverno atípico no Brasil, caracterizado por elevadas temperaturas em praticamente todas as regiões do país. No final de setembro, diversas capitais registraram máximas que ultrapassaram os 40ºC.

Para nos prepararmos para esse fenômeno, precisamos entender os possíveis impactos causados pelo El Niño. Muitos desses impactos são regionais; portanto, busque compreender como ele pode se manifestar na região em que você vive. Geralmente, o fenômeno pode causar secas, inundações, tempestades e alterações nas temperaturas, afetando diretamente a agricultura e a alimentação, causando condições de seca ou inundação das lavouras, além de aumentar os riscos para desastres naturais, como enchentes e deslizamentos de terra.

Já no setor agrícola, o início do plantio de soja no Rio Grande do Sul está gerando apreensões devido às condições climáticas mais úmidas, que propiciam a disseminação da ferrugem asiática, principal enfermidade que afeta a produção de soja. O fenômeno El Niño, ao intensificar a chuva e a umidade, contribui para o aumento do risco de ocorrência dessa doença.

A ferrugem asiática tornou-se uma preocupação global devido à sua capacidade de causar danos significativos às safras de soja, caracterizada pelo aparecimento de manchas de cor ferrugem nas folhas da soja, comprometendo a capacidade da planta de realizar a fotossíntese e, consequentemente, reduzindo o rendimento da colheita.

Esteja ciente de que as condições do El Niño podem evoluir ao longo do tempo. Mantenha-se atualizado com as últimas informações para ajustar as preparações.

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